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O ensino formal de Geociências no Brasil teve início com a instalação da Escola de Minas de Ouro Preto, em 1876, como herança da formação e atuação do seu fundador, o naturalista francês Claude Henri Gorceix. Até 1957, o ensino de geologia e de geociências de um modo geral foi praticado na Escola de Minas no âmbito do chamado curso geral, que formava engenheiros de Minas, Metalurgistas e Civis. O curso de Geologia propriamente dito foi criado na Escola de Minas em 1957, juntamente com os três outros pioneiros do Brasil, instalados em Recife, São Paulo e Porto Alegre, como parte da Campanha de Formação de Geólogos (CAGE).
Em 1969, com a fundação da Universidade Federal de Ouro Preto, foi criado o Departamento de Geologia, responsável pelo atual curso de graduação em Engenharia Geológica, criado em 1963 e sucedâneo do curso original de Geologia, e pelo programa de pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais.
O primeiro curso de pós-graduação oferecido pelo Departamento de Geologia foi o de Aperfeiçoamento em Geologia Econômica, entre 1972 e 1975, que teve como patrocinador o Programa de Formação e Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (PLANFAP)1 do Ministério das Minas e Energia.
Em 1981, foram criados no DEGEO/EM/UFOP dois cursos de especialização. O primeiro, em Geologia de Reservatórios de Hidrocarbonetos, tornou-se realidade através de um convênio com a PETROBRAS. O segundo foi o curso de especialização em Gemologia, o qual possibilitou a formação de 72 especialistas entre geólogos e engenheiros brasileiros e estrangeiros.
Em 1984, entendimentos mantidos com a PETROBRAS levaram à criação no departamento de um programa de mestrado nas áreas de Geologia de Reservatórios de Hidrocarbonetos, Geologia Estrutural e Análise de Bacias.
Em 1995, teve início o primeiro curso de pós-graduação ao nível de doutorado em Ciências Naturais do Estado de Minas Gerais, com a criação no Departamento de Geologia do programa de pós-graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais (PPG-ECRN). Atualmente, o programa congrega as áreas de concentração
Além da formação de mais de uma centena de mestres, algumas áreas de concentração, como é o caso da Geologia Estrutural/Tectônica, firmou-se como referência nacional no campo das geociências. Inúmeras dissertações apresentadas no programa permitiram avanços consideráveis na área de exploração de petróleo e mesmo na exploração de recursos naturais. Com isso, o programa tem cumprido o seu objetivo que é a qualificação de pessoal conjugado com o avanço científico na área das geociências.
Para o desenvolvimento de suas atividades de ensino e pesquisa, o programa tem recebido recursos das agências tradicionais de fomento (CAPES, CNPq e FAPEMIG), bem como de empresas nacionais e estrangeiras. Além disso, mantém projetos e programas de cooperação com a PETROBRÁS através da Rede de Geotectônica, com a VALE – Projeto Geometalurgia, com o Instituto Politécnico de Lorrain, Nancy, França, com o Centro Europeu de Pesquisa Ambiental (CEREGE) de Aix-en-Provence, França, com o Instituto de Pesquisas para o Desenvolvimento (IRD) da Nova Caledônia e o Centro de Pesquisas Ambientais Halle-Leipizig de Magdeburg, Alemanha.
O Departamento de Geologia fica instado em prédio próprio e conta com 18 laboratórios de ensino e pesquisa, além de biblioteca própria, a biblioteca Luciano Jaques de Morais.